Breves reflexões acerca do processo de feminização do magistério no Brasil: do Império à primeira República

João Vitor Santos Silva, Edilaine Aparecida da Silva Florêncio, Lúcia Helena Moreira de Medeiros Oliveira

Resumo


Resumo: O presente trabalho aborda a temática da feminização do magistério no Brasil contextualizado entre o Império e a primeira República e o interesse em aprofundar as reflexões emergiu em uma disciplina do mestrado profissional em Educação Básica, na UFU/Campus Pontal. Enquanto problemática diretriz da pesquisa elegemos: como se configurou historicamente a feminização do magistério e de que modo esse processo se relacionou com a expansão das escolas normais no Brasil? Por isso, alguns objetivos foram traçados e o primeiro deles, historicizar o processo de feminização do magistério no Brasil e sua articulação com a expansão das escolas normais. Já os específicos:  contextualizar a feminização do magistério nesse recorte histórico; apresentar o percurso da formação de professores no Brasil; e discutir a ampliação das escolas normais nesse período. Nesse sentido, alguns autores foram essenciais para realização deste trabalho, sendo eles: Saviani(2009),  Tanuri(2000), Ribeiro(2015), Soares(2007), Martins(2009), entre outros. A metodologia que utilizamos para a realização deste trabalho foi de abordagem qualitativa e o procedimento metodológico de levantamento bibliográfico, realizado na Capes periódicos, no qual possível problematizar seis (6 ) artigos que se aproximaram da temática. Diante disso, podemos destacar breves resultados, de que a feminização do magistério no Brasil foi algo que aconteceu na intenção de se expandir um ideal político, social e econômico, sobretudo, contribuiu de forma significativa para dar possibilidade das mulheres ingressarem no mercado de trabalho.                                                                               J

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